Sinopse: Analisando a filmografia de Shane Black, Chuck não apenas prova que Duro de Matar não é o melhor filme natalino de todos os tempos, como também afirma que Homem de Ferro 3 é o melhor filme da Marvel.
Duro de Matar Não é o Melhor Filme de Natal (e Homem de Ferro 3 é o Melhor Filme da Marvel) — A Filmografia de Shane Black
I. ENTÃO É NATAL?
Muita gente diz: “Duro de Matar é o melhor filme de Natal de todos os tempos”. Ledo engano. Ledo, ledo, ledo… Existem inúmeros filmes de Natal por aí, de natal ou não, tão bons quanto ou melhores que ele. Esse clássico não é o melhor filme de Natal de todos os tempos, e eu provo!
Segundo qualquer dicionário, Natal é onde ocorreu o nascimento de alguém e/ou de algo. No entanto, convencionou-se ligar a palavra a uma data — vinte e cinco de dezembro. Natal é a data em que as religiões do mundo todo se unem para celebrar o nascimento do consumismo, representado pela figura do Papai Noel. O Natal pode significar muitas coisas para muita gente, mas para mim significa uma época do ano cheia de filmes leves e divertidos com muitos tiros, explosões e ação. E se há uma pessoa que representa o espírito natalino, essa pessoa é Shane Black, um roteirista que se aventura na atuação e na direção. Ele começou a carreira em O Predador (1987) e ganhou notoriedade ao escrever Máquina Mortífera (1987), seu primeiro roteiro natalino.
Entretanto oque é o Natal?
O Dia de Natal é um festival religioso cristão promovido anualmente, onde seus participantes celebram a paz, o amor e a vida com o sacrifício de animais. Oferecem animais mortos em memória do nascimento de um deus salvador, também morto há mais de dois mil anos. Esses animais são em sua maioria perus, frangos e os quase transgênicos chesters, fiestas e supremes. Mas também há quem prefira suínos e bovinos. Para quem não é habituado com a alimentação religiosa característica do Natal brasileiro, um chester, fiesta e supreme são marcas registradas referidas a um tipo de ave modificada, criada à base de hormônios. Esses pássaros são desenvolvidos com setenta por cento do peso constituído por peito e coxas, diferente dos quarenta e cinco por cento de frangos normais. Sendo assim, do mesmo modo como o Natal tem sua alimentação característica, Shane Black tem um estilo de escrita característico repetido filme após filme. Veja o checklist:
- Uma dupla (quase sempre inter-racial) se torna ou é amiga;
- Protagonista problemático;
- Diálogos rápidos, inteligentes e divertidos;
- Trama quase sempre criminosa, mas sempre investigativa;
- Piadas de situações, próximas das sitcoms;
- Sequestros;
- Alguém torturado;
- Se passar na época do Natal.
A obsessão de Shane Black pelo Natal começou quando ele assistiu Três Dias do Condor (1975), de Sydney Pollack, em que o Natal como plano de fundo adiciona um contraponto estranho e assustador à trama de espionagem, assim como Shane vem fazendo em seus filmes. Para ele, o Natal representa uma pequena pausa no ritmo dos dias, um silêncio que precisa ser preenchido, além de ser graficamente bonito, especialmente em lugares onde não é tão óbvio e você tem de garimpar para achá-lo. Shane falou em entrevista que, em uma noite, na véspera de Natal, passou por uma lanchonete mexicana especializada em tacos e viu um cordão, que continha uma pequena estatueta da Virgem Maria quebrada, com lâmpadas. Um pequeno pedaço escondido de magia, e por todo o mundo existem pequenas fatias, pequenos ícones natalícios, que podem não ser tão eficazes em suas simbologias, mas são tão bonitos por si próprios quanto qualquer árvore de Natal de doze metros no gramado de uma casa branca.
Portanto, esqueça as adaptações de Um Conto de Natal, o clássico pé no saco Milagre na Rua 34 (original e remake), a dobradinha de Esqueceram de Mim e o já citado Duro de Matar, pois são basicamente o mesmo filme! Afinal, uma pessoa enfrenta um grupo de bandidos com armadilhas e piadas natalinas. Até a escrita deste artigo, sete dos onze longas escritos por Shane Black se passam durante ou próximo ao Natal. Com o sucesso de seu primeiro roteiro, Black atuou principalmente como um Script Doctor — basicamente um roteirista contratado para identificar problemas, erros narrativos e sugerir ajustes pontuais para um determinado roteiro. Black foi “doctor” de O Predador (1987), Caçada ao Outubro Vermelho (1990) e Robocop 3 (1993).
Máquina Mortífera/Warner Bros./Divulgação. |
Aos vinte e três anos, Shane Black escreveu Máquina Mortífera. A Warner e o produtor Joel Silver, de Matrix (1999), compraram o filme, mas, como qualquer outro roteiro escrito por alguém de vinte e poucos anos, este passou por reescrita, e o responsável foi Jeffrey Boam, de Os Garotos Perdidos (1987), ele mudou muito, mas acabou deixando o tema natalino associado ao drama, à ação e à violência. Dirigido por Richard Donner, de 16 Quadras (2016), o filme conta a história da parceria entre um policial veterano e familiar com um novato com tendências suicidas. Murtaugh e Riggs, interpretados por Danny Glover, de Jogos Mortais (2004), e Mel Gibson, de A Fuga das Galinhas (2000), respectivamente, definiram o clichê dos filmes de “Buddy Cop”, um subgênero de ação que envolve duas pessoas de personalidades conflitantes forçadas a trabalharem juntas para solucionar um problema (quase sempre um crime) e/ou às vezes aprender uma com a outra. Assim, o Natal é aqui usado para reforçar o abismo entre Murtaugh e sua família feliz e Riggs e sua depressão, pois é assim, como diz a canção: Nem todo mundo é filho de Papai Noel.
O Último Boy Scout - O Jogo da Vingança/Warner Bros./Divulgação |
De qualquer maneira, o segundo filme escrito por Shane Black é considerado hoje um filme de culto. O roteiro de O Último Boy Scout — O Jogo da Vingança (1991) foi disputado por diferentes estúdios como se fosse um novo hit do roteirista. Entretanto, além de tê-lo reescrito mais vezes do que qualquer outro projeto em sua carreira, na sua estreia o crítico Roger Ebert escreveu que o filme parecia uma cópia de Máquina Mortífera feita por um estudante de cinema.
O filme conta a história de um investigador particular e um jogador de futebol se unindo para investigar o assassinato de uma stripper. Não é um dos mais criativos e divertidos, mas vale o play para se divertir com a falta de química entre Bruce Willis, de O Quinto Elemento (1997)), e Damon Wayans, de À Prova de Balas (1996). Halle Berry, de John Wick 3 (2019), dá um show para um primeiro trabalho.
Por ter passado pelo processo de reescrita diversas vezes, muito do roteiro original de Black não chegou à versão final do filme, dirigido por Tony Scott, de Amor à Queima-Roupa (1993). O próprio diretor, em entrevista para a Empire, falou sobre o roteiro de Shane Black ser melhor que o resultado final do filme. Este filme é a motivação para que o até então roteirista, que eventualmente atuava, dirigisse seus próprios roteiros. Mas antes, ele precisou fazer algo…
O Último Grande Herói/Columbia Pictures/Divulgação |
E esse “algo” envolve, Zak Penn de Free Guy (2021) e Adam Leff de Uma Equipe de Honra (2011), no inicio dos anos noventa, ambos com vinte e poucos anos, escreveram um roteiro chamado “Extremely Violent”, satirizando os clichês bobos dos filmes de brucutus da década de oitenta. O roteiro era sobre um menino tentando superar a perda de seu pai assistindo a filmes extremamente violentos estrelados por uma estrela brutal. Então, um daqueles famigerados milagres de Natal acontece e o menino acaba “entrando” na tela do cinema e interagindo com seu herói fascista favorito. A ideia é bem legal, mas um roteiro escrito por alguém de vinte e poucos anos precisa de revisão. Para essa sátira/homenagem dos filmes assinados por caras como Shane Black, a Columbia chamou o próprio para reescrever o projeto, cuja primeira alteração foi no título, renomeado para “Last Action Hero”. No final, o texto foi tão modificado que Black foi creditado como roteirista e os jovens apenas como criadores da história.
Logo, Shane Black continuou sua saga de roteirista badalado quando, após O Último Grande Herói, o roteiro de Despertar de Um Pesadelo (1996) foi vendido por um valor absurdo, fazendo dele o roteirista mais bem pago da história do cinema.
Despertar de Um Pesadelo/New Line Cinema/Divulgação |
Inspirado pelo cinema francês, mais precisamente pelo filme La Femme Nikita (1990), de Luc Besson, Shane Black escreveu Despertar de Um Pesadelo (1996) como um thriller de espionagem sobre uma dona de casa com amnésia. A produção foi encabeçada por Renny Harlin, de A Ilha da Garganta Cortada (1995), e, como eu disse anteriormente, Shane tem um estilo característico. Aqui temos mais uma vez o par de protagonistas inter-raciais: uma dona de casa com altas habilidades e um detetive particular à la Samuel L. Jackson, para investigar o passado da protagonista numa narrativa que esbarra na Bela Adormecida (1959), sem precisar de um príncipe encantado.
A partir daqui, Shane adormeceu, ou melhor se entorpeceu.
Uma década se passou depois deste longo beijo de boa noite e Shane Black despertou de um pesadelo. Ele superou a depressão, o vício e saiu de seu hiato, agora finalmente dirigindo seus projetos para ter maior controle criativo, e produzir o famigerado “cinema de autor” com doses razoáveis de Natal, beijos e tiros.
Beijos e Tiros/Warner Bros./Divulgação |
Aqui, o roteirista e agora diretor atualiza sua forma de fazer cinema, deixando os brucutus de lado e entrando num cinema de heróis mais “realistas”, o que quase todo mundo fez na década de dois mil. Contrastando a atmosfera inofensiva do Natal com explosões de violência, o filme é uma comédia romântica neo-noir com algumas piadas às quais hoje, com distanciamento, podemos dizer de mau gosto. Black, porém, subverte o gênero e os clichês dos filmes de investigação — como Máquina Mortífera. Não há, aqui, uma dupla inter-racial. A dupla é composta por Val Kilmer, em declínio de carreira (recomendo assistirem ao documentário Val (2021) de Leo Scott e Ting Poo), assumindo o papel de um detetive LGBTQ+ e, assim como Tarantino fez com John Travolta, Shane ressuscita a carreira de Robert Downey Jr., pois foi esse filme que convenceu Jon Favreau de que Downey Jr poderia ser o Homem de Ferro.
Mas antes de falar do melhor filme da Marvel dentro do Arco do Infinito (2008-2019), quero falar sobre outros dois caras legais...
Dois Caras Legais/Warner Bros./Divulgação |
Este filme poderia ser uma continuação ou prequela de Beijos e Tiros, possuindo o mesmo estilo neo-noir, a única diferença é ser situado na década de setenta. Aqui, Shane Black optou por deixar o feriado um pouco de lado e dar mais destaque ao vibrante cenário dos anos setenta. Em Dois Caras Legais, Black mantém seu toque característico de humor afiado e diálogos inteligentes, criando uma narrativa envolvente e cheia de reviravoltas inesperadas. O filme é estrelado por Russell Crowe de Gladiador (2000) e Ryan Gosling de Barbie (2023), que formam uma dupla improvável, mas extremamente divertida e carismática. A química entre os dois é palpável e suas performances trazem uma dinâmica empolgante para a tela.
Dois Caras Legais é um filme que, além de entreter, mostra a habilidade de Black em subverter os tropos do gênero policial, criando algo fresco e original. A ambientação dos anos setenta é impecável, com uma trilha sonora nostálgica e uma atenção aos detalhes que transportam o espectador para a época numa mistura perfeita de ação.
Agora, vamos tirar o elefante da sala…
Homem de Ferro 3/Walt Disney Pictures/Divulgação |
II. O Melhor filme MARVEL.
Se eu disser alcoolismo, abuso de drogas, festas, depressão e incerteza na carreira, você pode pensar em Tony Stark. Porém, estou falando de Shane Black, que, assim como Robert Downey Jr., recuperou seu estrelato e abandonou completamente as drogas, voltando a trabalhar e a se dedicar a alguns projetos natimortos para cinema e TV até ser convidado para Homem de Ferro 3 (2013). Retribuindo o favor de Shane em Beijos e Tiros, Downey Jr. exigiu Black como diretor do terceiro capitulo de Homem de Ferro. Nesse momento, Shane teve de redescobrir como fazer filmes de ação e, no percurso, acabou produzindo o melhor filme Marvel dentro do Arco do Infinito (2008-2019 — isso é, de Homem de Ferro (2008) até Vingadores: Ultimato (2019).
Neste filme a história em quadrinhos Extremis (2006), escrita por Warren Ellis de Red — Aposentados e Perigosos (2010) e desenhada por Adi Granov, foi o ponto de partida para a produção e, mesmo seguindo diretrizes rígidas, Shane Black foi um dos poucos cineastas a conseguir imprimir um toque autoral em sua passagem pelo estúdio. As produções da Marvel Studios são padronizadas e nem mesmo grandes cineastas como Joe Johnston, Kenneth Branagh e Taika Waititi conseguiram deixar suas marcas em seus respectivos filmes. Edgar Wright quase conseguiu (vemos muito dele no resultado final do seu projeto, finalizado por outro já que ele foi desligado do projeto por “diferenças criativas”).
Homem de Ferro 3 é sem dúvida uma aventura padrão da Marvel, mas Black conseguiu adicionar elementos muito pessoais de seus roteiros anteriores. Lembra-se do check list do início do texto?
1. Uma dupla (quase sempre inter-racial) se torna ou é amiga;
2. Protagonista problemático;
3. Diálogos rápidos, inteligentes e divertidos;
4. Trama quase sempre criminosa, mas sempre investigativa;
5. Piadas de situações, próximas das sitcoms;
6. Sequestros;
7. Alguém torturado;
8. Se passar na época do Natal.
Quase como uma versão 12 anos de Máquina Mortífera, este é, até então, o filme mais natalino de Shane Black. Para mim, o interessante aqui é Stark ser privado de seu traje metálico por boa parte do filme e precisar usar seu intelecto para sair das situações de conflito; Além, é claro, do plot twist envolvendo o vilão. Agrada-me muito a quebra de expectativa, apesar de acreditar que poderia ter sido outro personagem menor do panteão de personagens Marvel. Outro ponto interessante é o milagre de natal neste filme. Stark finalmente aprende que o “homem” é mais importante que o “ferro” e passa a se dedicar a seus amigos e da mesma forma faz o que qualquer pessoa normal teria feito na metade do segundo ato do primeiro primeiro filme: Ele passa por uma cirurgia, remove o estilhaço e o reator nuclear de seu peito, e inicia um novo capítulo em sua vida. Shane fez Tony Stark sair do ponto A ao Ponto B com uma perfeita utilização do conceito “jornada do herói” proposto por Joseph Campbell.
III. O Natal segundo Shane Black.
Não sendo apenas estética nos filmes de Shane Black, o Natal em sua filmografia exemplifica o conceito de “cinema de autor”, pois o natal é um elemento narrativo e seus roteiros tratam de personagens complexos, onde vêm seus problemas pessoais e sua solidão se destacarem ainda mais graças à essa noite feliz.
E se você chegou até aqui deve estar se perguntando o porquê de Duro de Matar não ser o melhor filme de Natal, n'é? Bem, durante anos eu pensei que Shane Black havia escrito Duro de Matar — isso é quase um Efeito Mandela da sétima arte —, até descobrir que não. Black planejava usar o nome “Die Hard” para um filme ainda em desenvolvimento, mas o produtor Joel Silver, colaborador de longa data, pediu-o e Black deu o título para seu amigo, mudando assim o nome de seu, então, roteiro em desenvolvimento para “The Last Boy Scout”. Além disso, o livro “Nothing Lasts Forever”, de Roderick Thorp, base de inspiração para Duro de Matar, não se passa no Natal. Silver notou como o cenário natalino funcionava bem em Máquina Mortífera e o introduziu em sua película.
Então, aí está o “seu filme de Natal favorito”, “O MELHOR FILME DE NATAL” é apenas um filme de Natal porque Shane Black criou o conceito de filme de ação de Natal. Definitivamente, se tem um longa de Natal de ação merecedor desse título tem de ser algum de Shane Black. E, para mim, esse longa é Homem de Ferro 3. Ele não é só o melhor filme Marvel, como também é um clássico de Natal, como pude demonstrar nesse texto. Diferente de todos os outros filmes pasteurizados do Arco do Infinito, Homem de Ferro 3 é a história de um homem aprendendo a confrontar sua própria vida, seus próprios medos, seu próprio valor. É sobre perceber que o Homem de Ferro não o torna uma pessoa valiosa e sim o contrário.
No melhor do conceito film d'auteur, ou melhor cinema de autor, Shane Black com seu controle artístico sobre todos os aspectos do filme, desde o roteiro até a edição final, nos mostra a magia do Natal não girando em torno de presentes, Papai Noel ou o nascimento de uma divindade. Ele mostra um Natal sobre família, sobre dar uma pausa e rever seus rumos, e sobre estar com quem se ama e fazer comentários sagazes e irônicos, mesmo se isso te deixa gravemente ferido.
Em suma, filmografia de Shane Black contem uma diversa gama de histórias divertidas que apesar de alguns problemas, elas têm uma dose saudável de magia e violência, os quais nos ensinam que sempre há tempo de brigar por redenção e buscar por um novo começo. Esse é o Natal segundo Shane Black.
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EXTRAS:
✨🎄 E falando nisso, descubra os mistérios da magia natalina com Uma Estranha Historieta de Natal!
Neste clássico conto natalino, Felipe Diaz, o Chuck, apresenta um Nicolau de saco cheio que em uma noite feliz está apontando uma arma para seu peito, onde ele imagina ainda bater seu coração.
REFERÊNCIAS SELECIONADAS/LEITURA ADICIONAL
(Clique para ser direcionado!)
> BEIJOS E TIROS. Direção: Shane Black. Produção: Joel Silver. Los Angeles: Warner Bros., 2005. Duração: 103 min.
> DESPERTAR DE UM PESADELO. Direção: Renny Harlin. Produção: Stephanie Austin. Los Angeles: New Line Cinema, 1996. Duração: 121 min.
> DOIS CARAS LEGAIS. Direção: Shane Black. Produção: Joel Silver. Los Angeles: Warner Bros., 2016. Duração: 116 min.
> DURO DE MATAR. Direção: John McTiernan. Produção: Lawrence Gordon. Los Angeles: 20th Century Fox, 1988. Duração: 132 min.
> HOMEM DE FERRO 3. Direção: Shane Black. Produção: Kevin Feige. Burbank: Marvel Studios, 2013. Duração: 130 min.
> MÁQUINA MORTÍFERA. Direção: Richard Donner. Produção: Joel Silver. Los Angeles: Warner Bros., 1987. Duração: 110 min.
> O PREDADOR. Direção: John McTiernan. Produção: Lawrence Gordon. Los Angeles: 20th Century Fox, 1987. Duração: 107 min.
> O ÚLTIMO BOY SCOUT. Direção: Tony Scott. Produção: Joel Silver. Los Angeles: Warner Bros., 1991. Duração: 105 min.
> O ÚLTIMO GRANDE HERÓI. Direção: John McTiernan. Produção: Stephen J. Roth. Los Angeles: Columbia Pictures, 1993. Duração: 130 min.
> VALENTE, Assis. Boas Festas. Intérprete: Carlos Galhardo. Arranjador: Pixinguinha. Gravadora: RCA Victor. Ano de lançamento: 1933.