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Borat 1, 2 e também a série (as duas, na verdade) — Escolha Sua Verdade e a Passe Adiante

 
Sinopse: Uma analise sintética sobre a produção de fake news no Brasil e a franquia do segundo melhor repórter do glorioso pais Cazaquistão, Borat Margaret Sagdiyev.
Very nice!
Borat/20th Century Studios/Divulgação
Escolha Sua Verdade e a Passe Adiante
— Borat 1, 2 e também a série (as duas, na verdade)

“O fim está próximo!”, gritava na praça um homem com um livro velho na mão. Isso foi há algum tempo e me fez pensar: “de onde ele tirou essa notícia?”. 
Alguma vez você já se perguntou se determinada notícia era real ou não? Já duvidou da procedência, como eu? Enquanto o homem gritava, meu celular vibrou e subiu a notificação: Presidente Bolsonaro evita a Terceira Guerra Mundial. Pude, rapidamente, inferir na época: é preciso muita ingenuidade ou mau-caratismo para que alguém compartilhe esse tipo de informação. Isso porque, em uma breve pesquisa, por exemplo, encontramos a seguinte matéria da IstoÉ Dinheiro: Apoiadores dizem que Bolsonaro evitou 3ª Guerra Mundial na Ucrânia. Reforçando de que se tratava de “fake news” (notícia falsa).
Pois bem. Há, no Brasil, um esquema de notícias falsas que nos fazem duvidar até mesmo da nossa própria sombra. Trata-se de um processo industrial que move muito dinheiro e tem raízes em um plano de governo que visa o desmantelamento do Estado para lucros de um grupo, cujo maior representante é o mais recente “ex-presidente” do Brasil. 
Afirmo isso porque, em 1.459 dias como “presidente”, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas e/ou distorcidas. 
Vimos, desde o início do seu desgoverno em 2018, o empenho de Bolsonaro em ser o pior governante que o Brasil já teve, bem como o pior presidente do mundo durante o combate à Covid-19. Das referidas mentiras, a mais repetida foi feita 249 vezes¹, e é a seguinte: “Qual a corrupção no meu governo? Não tem. Tem acusações vagas e levianas”.
E isso, dito pelo então “presidente da república”, é uma mentira. As acusações de corrupção não são vagas e muito menos levianas. Durante o desgoverno bolsonaro, a fake news passou a ter início no Planalto com o próprio presidente sugerindo que não havia corrupção em sua gestão, o que é falso, porque integrantes e ex-integrantes de seu desgoverno não só são, como foram, alvos de investigações e denúncias de casos de corrupção e outros crimes ligados à administração pública.
Traçando uma breve linha do tempo, podemos mapear estes casos: em junho de 2022, a Polícia Federal prendeu preventivamente o ex-ministro Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas do Ministério da Educação (MEC). Além disso, o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado pediu o indiciamento de Bolsonaro e seis ministros e ex-ministros por prevaricação, emprego irregular de verbas públicas, falsificação de documento particular, charlatanismo, crime contra a humanidade, crime de responsabilidade e epidemia com resultado de morte. Outros agentes do desgoverno também foram indiciados por envolvimento em um suposto esquema para a compra da vacina indiana Covaxin. E, por fim, integrantes do desgoverno foram investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público por suspeitas de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); o ex-titular do Meio Ambiente, Ricardo Salles (PL); o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL) e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom).
Mas, voltemos às fake news.
Fake news é um termo em inglês que significa “notícias falsas”. Uma notícia falsa às vezes pode ser um equívoco jornalístico ou do noticiador, todavia o termo foi criado para designar quando se distribui deliberadamente a desinformação, a manipulação e os boatos via jornal impresso, televisão, rádio, ou, ainda, redes sociais atualmente o meio mais popular. O objetivo de quem as usa é obter qualquer forma de ganho, e aqui, no caso, o ganho é certamente político. 
Em matéria publicada na Folha de São Paulo, Patrícia Pasquini notifica que uma pesquisa feita no Avaaz aponta que 98,21% do eleitorado do “ex-presidente” Bolsonaro foi exposto a notícias falsas, e 90% acreditou nelas. Isso, sem dúvida alguma, apenas ressalta como o esquema de fake news pode influenciar de forma copiosa e inegável as eleições de um país. 
Em suma, fake news são informações falsas e/ou imprecisas que possuem o propósito de enganar. Enquanto há equívocos de compartilhamento de notícias falsas, as fake news são desinformações compartilhadas intencionalmente. Elas não são, contudo, disseminadas apenas pelos esquemas maiores: pessoas comuns também disseminam a desinformação em massa e deliberadamente, porém com a convicção no absurdo. Assim, o engodo se torna “fato”. Não diferentemente, as “verdades” são escolhidas e passadas adiante.
Não é exagero dizer, a partir disso, que a democracia está claramente se afogando em notícias tóxicas, cuidadosamente colocadas para infectar corações e mentes, produzindo, como em filmes de Hollywood, zumbis que atacam no primeiro sinal de atividade cerebral.

E falando em filmes, nesse ponto trago para o debate a série de filmes Borat.


“Use máscara, salve vidas”
A personagem Borat Margaret Sagdiyev foi criada pelo humorista Sacha Baron Cohen para a série de TV Da Ali G Show, em que ele também interpretou outras personagens, como o rapper Ali G, que dá nome ao programa, e o repórter de moda Brüno. As três personagens ganharam produções cinematográficas, formando aquela que eu chamo de Trilogia Da Ali G Show. São elas: Ali G Indahouse: O Filme, de 2002, Brüno, de 2009 e "Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América (Borat 1)", de 2006 o divisor de águas na carreira de Sacha.
Borat 1 é uma mescla entre documentário e mocumentário², uma vez que apenas duas pessoas estão interpretando suas personagens Sacha Baron Cohen, de "Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet", e Ken Davitian, de "O Artista". Exceto pelos dois, todas as outras pessoas são reais, com reações e opiniões reais.  
Na pele da personagem título, Borat viaja pelos Estados Unidos em busca de aprender sobre a cultura e, com isso, ajudar seu glorioso país Cazaquistão. Ele sai pelas ruas para entrevistar diversas pessoas em pontos diferentes da sociedade, fazendo com que o filme registre a face mais absurda da cultura estadunidense. 
Refere-se a um clássico contemporâneo, e se você ainda não o viu, veja.
Dito isso, chegamos em 2020, quando é lançado "Borat: Fita de Cinema Seguinte (Borat 2)". Seguindo o mesmo estilo do primeiro longa, agora, mais que Sacha, temos Maria Bakalova de "A Bolha", que por este papel foi a primeira búlgara indicada ao Globo de Ouro, Oscar e BAFTA, além dos Screen Actors Guild e Critics' Choice, todos na categoria de melhor atriz coadjuvante. Em Borat 2, o segundo melhor repórter do glorioso país Cazaquistão retorna aos Estados Unidos com sua filha de quinze anos para dar um macaco pornográfico de presente para o vice-presidente estadunidense Michael Pence. Beneficiando a recém-diminuída Nação do Cazaquistão, o filme revela mais sobre a cultura estadunidense, tendo agora a ótica voltada às notícias falsas disseminadas acerca das eleições e da pandemia.
Nesta fita, podemos ver como, através de uma pequena fagulha gerada pela personagem Borat, os entrevistados pegam fogo expondo suas opiniões completamente retrógradas geradas a partir das fake news. Cohen mostra o pior lado do cidadão estadunidense, esboçando de maneira irônica opiniões absurdas. Seus entrevistados se sentem confortáveis para defender seus pontos de vista se apoiando em desinformações e mentiras. Em Borat 2, temos dois entrevistados: Jim Russell e Jerry Holleman, ambos racistas, negacionistas e homofóbicos, além de, pasmem, machistas e republicanos, não necessariamente nessa ordem.
Os conservadores Jim e Jerry soltam afirmações mentirosas atrás de afirmações absurdas em um ciclo vicioso para sustentar seus argumentos. As notícias vão desde vacinas que implantam chips dentro do corpo até Hillary Clinton beber sangue de bebês. As fake news apresentadas por Russell e Holleman são tão absurdas que geraram uma minissérie chamada Lockdown Americano & Desbancando Borat, em que os produtores os confrontam com os verdadeiros fatos, e uma a uma de suas “teses” são destruídas com afirmações de especialistas que afirmam ser impossível um chip passar por dentro de uma agulha. 
Eu disse, no começo deste texto, que para acreditar ou distribuir fake news ou é necessário mau-caratismo, ou é necessário ingenuidade. Aqui, vemos que os dois entrevistados da série mudaram suas opiniões a respeito de algumas coisas mas de outras não: preferem continuar acreditando em seus delírios concebidos por uma comunidade mau-caráter. Eles escolhem suas verdades e as passam adiante, porque correto e falso é o que os homens dizem ser, e não uma representação fiel da realidade. É nesse uso da linguagem que os homens entram em acordo. Não é um acordo sobre as opiniões, mas sobre o modo de vida (adaptado de Wittgenstein, 1979, pág. 241).
Como podemos constatar, a verdade perde relevância no discurso, e no debate político é substituída por um apelo emocional. Os fatos são, portanto, excluídos da realidade, e o que prevalece são apenas crenças pessoais. Isto é, os achismos.
É fato que a linguagem é tão antiga quanto a consciência. Marx e Engels dizem n’A Ideologia Alemã que a linguagem é a consciência real, prática, que existe para os outros homens e que, portanto, também existe para mim mesmo. Afirmam que a linguagem nasce, tal como a consciência, do carecimento, da necessidade de intercâmbio com outras pessoas, e como a história da humanidade é a história da luta de classes, a linguagem, a comunicação, é usada para o controle e dominação. Por essa razão Giorgio Agamben em O Que é Filosofia fala que em nossa época há uma busca, com todos os meios, para confundir e falsificar o significado das palavras, e essa é uma luta presente no campo das ideias. 
Se a luta de classes está no campo das ideias, cabe a nós também escolher nossas verdades e passá-las adiante? 
Vendo Borat 1, Borat 2 e as notícias sobre o Brasil, podemos perceber como o uso das fake news é estratégico e pontual, com o único objetivo de lucrar, como já foi dito. As fake news são usadas para manobrar a massa na direção do que eles querem entendamos por “eles”, neste escrito, a equipe do Bolsonaro. Para compreendermos melhor:

Mostram-se no entendimento de que sua linguagem não é um instrumento transparente para o conhecimento do mundo; ela é o agente do pensamento, engendra o próprio pensamento. O sujeito, portanto, não tem acesso ao objeto, ao mundo, a não ser pela linguagem. Suas ideias, seus métodos, sua imaginação são permeados pela linguagem. (Marchezan, 2019, pág. 265).

As fake news constituem, assim, signos ideológicos e enunciados construídos para facilitar a sua disseminação e, igualmente à linguagem, mas de forma muito mais limitada, são um fenômeno puramente social. Elas são uma escolha tanto para quem as produz quanto para quem as consome; são uma maneira de negar a realidade como forma de escapar de uma verdade inconveniente, por isso Jim e Jerry em Lockdown Americano & Desbancando Borat aceitam mudar de opinião apenas daquilo que querem. 
Sendo assim, não existe fala sem ideologia, mas existe fala sem verdade. Como se já não bastasse as guerras mundo afora, ainda temos que lidar com absurdos relatados em sites duvidosos, fazendo com que o pensamento de uma transformação social já não seja mais prioridade. 
Apesar de tudo, como dito outrora, algumas pessoas caem em fake news por não saberem como identificá-las, e há dicas que podem facilmente ajudar qualquer um a fazê-lo. Algumas fake news são mal escritas, apelativas, e utilizam signos que tentam atiçar revolta e, claro, serem passados para frente. Para parecerem verossímeis, fake news trazem algumas informações verdadeiras e usam dados fora de contexto. Também têm origem duvidosa, são repassadas sem links, vêm de sites desconhecidos ou se passam por sites famosos. A dica mais importante é: verifique sempre, faça uma pesquisa na internet e descubra se sites conhecidos também publicaram.
Peço, por fim, como um apelo, para que não escolha sua verdade e a passe adiante. Pense o mundo através da materialidade histórica dos fatos sociais e como se dá sua transformação. Pelo movimento do pensamento, nós, como agentes transformadores, temos a tarefa de impedir  achismos de se tornarem mais importantes do que fatos. Temos a tarefa de impedir o povo de ser levado a “escolher” no que quer acreditar seja em vacinados virando jacarés ou chips contidos nas vacinas.
Neste novo mundo das notícias falsas, as fake news são uma situação velha, mas há um tempo se tornaram muito mais recorrentes, limitando nosso acesso ao mundo. Isso porque produzir fake news é limitar a linguagem, e os limites da linguagem são os limites de nosso mundo. Isto é, quanto mais nos limitamos a nos aprofundar naquilo que envolve a linguagem, acabamos por nos limitar ao mundo que nos cerca e tomamos 6.685 declarações falsas como verdadeiras.
***
__________________________________________ ¹ Mentira Repetida 249 vezes: Em 2019: 15. dez, 23. dez, 24. dez, 26. dez. Em 2020: 10. jan, 06. fev, 20. fev, 03. mar, 09. mar, 16. mar, 20. mar, 22. abr, 28. abr, 05. mai, 22. mai, 28. mai, 26. jul, 30. jul, 02. ago, 13. ago, 07. out, 08. out, 11. out, 15. out, 22. out, 29. out, 09. nov, 25. nov, 29. nov, 08. dez, 10. dez, 15. dez, 19. dez, 24. dez, 31. dez. Em 2021: 07. jan, 11. jan, 12. jan, 15. jan, 18. jan, 08. fev, 11. fev, 20. fev, 04. mar, 07. abr, 27. abr, 05. mai, 08. mai, 11. mai, 13. mai, 10. jun, 15. jun, 18. jun, 21. jun, 24. jun, 25. jun, 07. jul, 12. jul, 13. jul, 18. jul, 19. jul, 21. jul, 22. jul, 26. jul, 27. jul, 29. jul, 31. jul, 02. ago, 04. ago, 05. ago, 06. ago, 17. ago, 19. ago, 23. ago, 24. ago, 25. ago, 28. ago, 30. ago, 31. ago, 09. set, 10. set, 15. set, 17. set, 21. set, 23. set, 24. set, 30. set, 09. out, 13. out, 14. out, 18. out, 20. out, 21. out, 24. out, 25. out, 27. out, 07. nov, 09. nov, 10. nov, 19. nov, 22. nov, 23. nov, 25. nov, 26. nov, 02. dez, 07. dez, 09. dez, 10. dez, 15. dez, 19. dez, 27. dez, 30. dez, 31. dez. Em 2022: 06. jan, 12. jan, 20. jan, 31. jan, 02. fev, 07. fev, 09. fev, 10. fev, 11. fev, 12. fev, 16. fev, 18. fev, 21. fev, 23. fev, 24. fev, 25. fev, 28. fev, 04. mar, 07. mar, 16. mar, 21. mar, 22. mar, 23. mar, 27. mar, 04. abr, 08. abr, 11. abr, 12. abr, 15. abr, 05. mai, 12. mai, 30. mai, 02. jun, 08. jun, 15. jun, 18. jun, 24. jun, 09. jul, 23. jul, 24. jul, 27. jul, 30. jul, 22. ago, 24. ago, 03. set, 06. set, 07. set, 11. set, 13. set, 14. set, 16. set, 17. set, 20. set, 24. set, 29. set, 04. out, 12. out, 14. out, 21. out, 23. out, 26. out, 27. out, 28. out.

² Mocumentário, segundo a Academia Brasileira de Letras, é um formato de audiovisual ficcional apresentado a partir das características do documentário. O termo vem da união das palavras inglesas “mock” (falso) + “documentary” (documentário).

Borat, indo para a "américa".


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REFERÊNCIAS: 
> MARCHEZAN, R. C. M. Bakhtin e a “Virada linguística” na filosofia. In: BRAIT, B.; PISTORI, M. H. C.; FRANCELINO, P.F. (orgs.). Linguagem e conhecimento (Bakhtin, Volóchinov, Medviédev). Campinas, SP: Pontes Editores, 2019, p. 261-291.
> Conselho Editorial. Leaders Risk Lives by Minimizing the Coronavirus. Bolsonaro is the Worst. The Washington Post, Washington, 14 de Abril de 2020.
> Todas as Declarações de Bolsonaro. Aos Fatos, atualizado em 01 de Julho, 2022.
> WITTGENSTEIN, L. Investigações Filosóficas. Trad. José Carlos Bruni. Col. Os pensadores. 2ª ed. São Paulo: Abril Cultural. 1979.
> BORAT - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América. Direção de Larry Charles. Produção de Sacha Baron Cohen, Roteiro: Sacha Baron. Anglo-Americano: 20th Century Fox, 2006. (84 min.), son., color. Legendado. Streaming
> BORAT: Fita de Cinema Seguinte. Diretor Jason Woliner. Produtor: Sacha Baron Coen. Roteiro: Sacha Baron Cohen. EUA: Produtora: Amazon Studios, 2020. Streaming. 
> LOCKDOWN Americano & Desbancando Borat (Temporada 1). [Seriado]. Direção: Jason Woliner. Produção: Sacha Baron Cohen, Roteiro: Sacha Baron. EUA: Produtora Amazon Studios, 2021. Streaming. 
> PASQUINI, Patricia. 90% Dos Eleitores de Bolsonaro Acreditam em Fake News. Folha de São Paulo, São Paulo, 2 de Novembro de 2018.
> BRAGON, Ranier. Bolsonaro Acumula Casos Sob Suspeita de Corrupção. Folha de São Paulo, São Paulo, 22 de Junho de 2022.

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